Neste artigo eu gostaria de trazer uma importante reflexão para todos nós brasileiros. Eu percebo que, como cidadãos de uma mesma nação, nós compartilhamos ideias sobre o que seria o nosso senso comum. Visões políticas, esquerda ou direita, nossa relação com o dinheiro, e o quanto nos sentimos capazes de fazer mudanças efetivas no mundo, são ideias que compartilhamos em algum grau.
E para fazer esta reflexão, eu vou contar uma pequena mas significativa história:
O Bill Mollison, um dos fundadores da Permacultura, certa vez se reuniu com um grupo de investidores. Mais especificamente, milionários Canadenses. Como você bem sabe, os investidores provavelmente são as pessoas que mais personificam a ideia do Sistema Capitalista. Você pode ler o texto original clicando aqui para baixar o PDF, o texto está na página 56
De um lado, um dos pais da Permacultura, com o seu objetivo de criar sistemas humanos que sejam tão interconectados e equilibrados como os sistemas naturais. Do outro lado, investidores com o objetivo de aumentar a margem de lucro dos seus negócios.
Mas o Bill Mollison, desde lá atrás, tinha uma visão diferente sobre os investidores. Visão essa que eu acredito que possa auxiliar muitos brasileiros. Ao invés de demonizá-los como os causadores da destruição do Planeta, ele preferia os enxergar como pessoas com grande poder de execução, e com isso, potenciais agentes da regeneração Planetária.
O projeto que estava em pauta era a produção de etanol. A proposta do Bill Mollison era de iniciar uma produção de Etanol Agroecológico, em uma área degradada da Índia, ao invés do Etanol Convencional, processo que gera grandes desperdícios de biomassa, além de ser poluente.
Depois de muita negociação, a reunião foi bem-sucedida para ambos os lados e o projeto tomou forma e aconteceu.
Moral da história:
O que nós etiquetamos de forma tão superficial de pessoas da esquerda ou da direita, capitalistas ou comunistas, no fundo são seres humanos complexos que podem (e devem) trabalhar juntos, e com isso, ambos podem se beneficiar.
Não dá pra viver apenas de princípios éticos, como também não dá para ter um grande poder de execução e manifestação sem valores básicos. Devemos trabalhar juntos.
Você provavelmente está lendo este artigo pois possui afinidade com os princípios e ideais da Permacultura, assim como eu. Mas eu te pergunto:
Qual é o seu posicionamento sobre o capital? O que você pensa sobre dinheiro?
Assim como o Bill Mollison, eu vejo o dinheiro como a energia da matéria. É preciso que o dinheiro flua para que os projetos se materializem. Se eu penso que o dinheiro é ruim, se eu penso que é coisa de gente da direita neoliberal, eu me fecho para a possibilidade de aumentar o impacto positivo do meu projeto no mundo.
E eu acho especialmente importante levar essa mensagem para pessoas que tenham afinidade com a Permacultura, por um simples motivo:
Você já possui os princípios éticos necessários para a regeneração Planetária. Agora, precisamos sair do mundo das ideias e entrar na matéria para realizar nossos projetos no mundo.
E é por isso que eu resolvi começar a falar sobre Investimentos Conscientes. No meu entendimento atual, essa é a chave principal que precisa ser girada para que nós, a Comunidade da Permacultura, aumentemos o nosso impacto positivo no mundo.
O dinheiro é uma energia viva, em constante movimento. Quanto mais o dinheiro se move na direção de pessoas com o princípio de ajudar o Planeta, mais rápido o Planeta irá se curar. O dinheiro é o grande catalisador.
Abaixo está uma live onde eu entrarei nos detalhes desta reunião do Bill Mollison com os milionários Canadenses.
Se você quer aprender a fazer Investimentos Conscientes e como você pode começar a Economizar, Proteger e Multiplicar o dinheiro de forma consciente, e com o objetivo claro de canalizar o capital para projetos que cooperem na regeneração do nosso amado Planeta, siga o meu perfil no Instagram clicando aqui.
Abaixo coloco uma reprodução do debate com Thais Telles, Arquiteta e Cientista social, Beto Grillo, Historiador e Permacultor Nômade e comigo, MBA em Gestão de Projetos pela FGV e fundador do Instituto Pindorama.